Se divertindo com muito pouco

Hoje, vou escrever um pouco sobre a Ju (a sócia do Blog).


É incrível como uma saidinha de casa pra estudar com a Ju, se torna num daqueles momentos de amizade, sabe?

Ela reclama bastante, mas ao longo do tempo descobri que é de família. Os primos reclamam, os tios também [o tio dela fala pra eu lavar louça, já que não to fazendo nada], mas é bem no estilo “desista, ou una-se a eles” e eu estou aqui, firme e forte!

Ontem, fomos estudar pra prova de inglês [de hoje], estamos no início do curso, aprendendo aquelas coisas que todo mundo acha patético, e estudávamos pra prova oral, até que começamos os números cardinais, foi assim:

eu: Listen and repeat [imitando a voz do cd]

Ju: [começou a rir]

eu: First,…, Fifth.

[nesta parte que a dificuldade se instalou, porque ela não conseguia de jeito nenhum falar fifth, e fazia uma cara engraçada, logo, eu comecei a rir muito, depois, ela conseguiu]

eu: Sixth

Ju: A carambaa, aí é que eu to ferrada.

[ela fazia impulso com a cabeça pra falar o ‘th’ no final e eu rindo disso]

Até que ela me solta:

- Ai, a minha língua ficou presa!

(Como uma pessoa fica com a língua presa estudando? Normalmente as pessoas nascem assim.)

Eu chorei de rir quando ela disse isso. Passada a crise desses números ficamos treinando os diálogos do livro, imitando as vozes do cd e rindo muito. Até que em uma hora:

Ju: [começa uma frase em inglês]

eu: Onde você está?

Ju: Page Sixbrrr [nós começamos a imitar o Taz, nessa hora]

eu: O queeee?

[Ela começa a tentar falar Sixty, inúmeras vezes até que consegue]

eu: Qual a página?

Ju: Minha língua soltou! Pô, Sixty, to a meia hora falando isso.

eu: [Chorando de rir] Ah tá!

Acabamos de estudar, conversamos, ela fez chantagem comigo primeiro porque não a levei pra sair sábado passado, acabou que eu fiquei resfriada e não sai pra lugar nenhum, e depois por não querer levá-la a um festival de “rock” que eu irei. Eu tentei explicar, mas acho que só consegui hoje. Só vou ao festival, porque a banda que eu toquei, irá se apresentar, eles são bons [não é puxando saco, The Bubble o/ sou empresária de verdade], mas além deles irão tocar bandas com nome do tipo: Kaisha II [que é ruim! Não que eu não abra a minha mente pra novos músicos, mas eles são ruins], Rapeyze [isso lá é nome de banda de rock, porra! (eu tive que xingar)]. Eu não sei o nome da banda, mas teve uma que só tinha criança tocando [de 12 a16 no máximo], que eles eram ruins e tiveram a capacidade de fazer cover da música Bola de Sabão do Babado Novo, versão HardCore e pra piorar a situação, quando eu e meu “povo” começamos a gritar bis ironicamente, eles foram lá e tocaram de novo ¬¬.

Eu sabia que ela não ia gostar, fato! Mas depois de toda essa explicação, ela concordou que iria ficar reclamando e não iria gostar.

Depois ficamos conversando como sempre em frente a rua, até que eu começo a gesticular com a mão de maneira esquisita:

Ju: O que você tá fazendo? Oo

eu: Nada, to gesticulando com a mão.

Ju: Isso não é gesticular, parece que tá espantando o vento ou qualquer coisa.

eu: [Comecei a rir muito, novamente].

Pode não parecer, mas foi engraçado e é muito provável, que se torne mais uma das nossas piadas internas [que quem ler aqui, vai entender também, ou não (sempre bom lembrar)].


Ju, te amo Yo!


Ps.: Eu sempre rio muito [mas não é desespero como na música Amor pra Recomeçar do Frejat].

Agora vai o/


Amanhã finalmente! [Nééé, Tiago? =D]

Lembrete: esperar com paciência A Viagem do Peregrino da Alvorada.

Reclamação: Vai dublado mesmo ¬¬²